quarta-feira, 26 de setembro de 2018

EUA buscam aproximação com a Índia para conter expansão militar chinesa

Do The Times

Narendra Modi - Primeiro ministro indiano

O objetivo é estabelecer uma aliança de países para conter a expansão chinesa e sua iniciativa Um Cinturão, Uma Rota.

Com a participação do Japão e da Austrália, a Corporação para o Investimento Privado no Exterior (OPIC, sigla em inglês) quer assinar um protocolo de intenção com Nova Deli que proporcionaria a possibilidade de investimentos conjuntos em infraestruturas estrangeiras.

Os quatro países estão alarmados com o fato de a China ter criado, ao longo da última década, toda uma cadeia de bases aéreas e navais do mar do Sul da China à África.

Conforme notou The Times, a Índia se recusou a participar do projeto Um Cinturão, Uma Rota e testemunhou com preocupação como a China penetrou no sul da Ásia e investiu no Paquistão mais de US$ 60 bilhões (R$ 243,2 bilhões).

Enquanto isso, o governo indiano anunciou publicamente que não se juntará à iniciativa liderada pelos EUA para conter a estratégia da China, já que a Índia busca aliviar as tensões entre os dois países depois do confronto no ano passado entre militares indianos e chineses nos Himalaias.


Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA sopra o fogo das palavras

da Aljazeera

John Bolton
 John Bolton: Irã enfrentará consequências graves se persistir com uma guerra de palavras.

O alerta de John Bolton veio depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu colega iraniano, Hassan Rouhani, entraram em confronto na Assembléia Geral das Nações Unidas na terça-feira.
 
"...Então eu posso imaginar que eles me levariam a sério quando eu lhes garantir, hoje, que se você nos cruzar, nossos aliados ou nossos parceiros, se você prejudicar nossos cidadãos, se você continuar a mentir e enganar. Sim, de fato haverá um inferno a pagar."
 
Falando em uma organização que se opôs ao acordo nuclear de 2015 com o Irã, do qual o governo Trump se retirou em maio , Bolton criticou o acordo como "o pior colapso diplomático da história americana."
 
"[O acordo] não fez nada para lidar com a atividade desestabilizadora do regime ou com o desenvolvimento e proliferação de mísseis balísticos".
 
"O pior de tudo é que o acordo não conseguiu atingir seu objetivo fundamental, que é o de negar permanentemente ao Irã todos os caminhos para as armas nucleares." - , disse Bolton.


 

General americano classifica a Rússia como maior ameaça externa aos EUA

James Mattis, "o cachorro louco" – secretário de defesa dos EUA – qualificou as ameaças externas ao seu país.

James Mattis
James Mattis, o cachorro louco.

"Penso que, ao se falar das ameaças do exterior, a primeira a que se deve prestar atenção é a ameaça por parte da Rússia."

Ainda segundo Mattis, "a Coreia do Norte é o problema mais urgente para o país, a Rússia é o desafio mais difícil no plano militar e a China é uma ameaça política de longo prazo."

Anteriormente o Pentágono divulgou a nova doutrina militar dos EUA, em que grande atenção é prestada ao desenvolvimento das forças nucleares russas.


terça-feira, 25 de setembro de 2018

Rússia reforça solidamente as defesas antiaéreas de Damasco

24/9/2018, The Saker, The Vineyard of the Saker

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu

Complexo S-300

Sergey Shoigu, Ministro da Defesa russa, anunciou, nesta segunda, algumas das medidas a serem tomadas na Síria em resposta à destruição do avião de vigilância eletrônica que vitimou quinze militares russos. A saber:

1. Nas próximas duas semanas, a Rússia entregará aos sírios os sistemas S-300s de defesa aérea (com alcance de 250 km).

2. A Rússia entregará sistemas automatizados avançados de gestão das defesas aéreas, que ampliarão *dramaticamente* as capacidades de defesa dos sírios e impedirão futuros incidentes de “fogo amigo”.

3. A Rússia usará suas capacidades de guerra eletrônica para impedir a navegação por satélite, quaisquer sistemas de radar embarcado e as comunicações de aviões que ataquem alvos em território sírio no espaço aéreo sobre as águas do Mediterrâneo próximas à Síria.